O Planejamento é agora! Ou as indústrias mudam agora, ou patinará por mais 50 anos, mas antes de dar o próximo passo é preciso compreender as causas dessa crise que as industrias e o Brasil estão vivendo.
O primeiro motivo é devido o governo esquerdista que são excelentes enquanto dura o dinheiro dos outros. E como tudo que é bom dura pouco, os governos petistas limparam os cofres públicos e o dinheiro acabou, assim como a economia desmoronou.
Além dessa gestão parasita terrível, a segunda causa que ajudou a moldar o cenário atual foi a corrupção ativa que praticamente destruiu a trama socioeconômica, imprescindível ao desenvolvimento do crescimento dos negócios.
Um país como o Brasil, onde o Estado participa diretamente de 40% da economia, é um campo muito fértil para a corrupção alheia e, ela voltará a dominar as relações entre as industrias e os governos se não houver uma mudança de cultura de valores, dos dois lados da cerca.
A terceira causa foi a falta de inovação e de competitividade em alguns setores básicos, que também ajudou a afundar a economia. Assim, a área industrial foi apanhada de surpresa após doze anos de bonança artificial em que a inovação foi interrompida e a produtividade despencou.
As causas da crise que estamos saindo!
Em doze anos, o Brasil perdeu nada menos que 33 posições no ranking de competitividade, estamos agora na companhia de países inexpressivos no comércio mundial. Isso significa que se a nossa indústria não voltar a investir em inovação, continuará a margem da recuperação econômica que se avizinha, sem condições de competir dentro e fora do pais.
Por isso, as industrias devem habituar-se a depender menos do poder público e compreender que o único caminho possível para o crescimento é da inovação e da competitividade. É preciso deixar em segundo plano as estratégias baseadas em favores dos governos, mesmo porque eles não estão mais em condições alguma de prestar nada a ninguém.
Recomendações de Planejamento de Crescimento
Como recomendação de Planejamento de Crescimento, ressalto que toda caminhada começa com um sólido Plano Estratégico, que foi praticamente abandonado pelas industrias brasileiras, para compor adequadamente as ações estratégicas do Marketing Industrial B2B.
Nos últimos 15 anos, muitos contentaram-se com meras projeções de vendas e receitas. E, agora, pagam um alto preço por esse desprezo.
Inovação e Produtividade na Industria 4.0
O termo Indústria 4.0 foi criada como forma de sintetizar as mudanças promovidas nos processos industriais através da informatização. Desde então a chamada quarta revolução industrial já tomou forma e desenvolveu seus próprios temas consistentes.
Originalmente, a Indústria 4.0 foi concebida no contexto da manufatura, mas isso mudou nos últimos anos e saiu dos processos de produção, passando pela tecnologia e suas áreas relacionadas. Com o rápido crescimento da IoT (Internet das Coisas Industrial), torna-se claro quando se olha para a expansão da Indústria 4.0.
Em essência, a quarta revolução industrial e as tecnologias digitais é a Internet das Coisas aplicada à manufatura. Os sistemas físicos se comunicam e cooperam uns com os outros e trazem novas possibilidades, como o trabalho remoto, que se tornou possível graças à internet, facilitando e muito a inovação e a produtividade nas industrias brasileiras.
Henrique Morbi
Publicitário graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialista em Gestão de Negócios pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atua como Diretor de Atendimento na agência iD. 360/biz, como Presidente de Imagem Pública do Rotary Club São Paulo Vila Alpina e como Facilitador de Inovação e Palestrante do CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
