Como o Big Data está transformando a Indústria moderna?

É correto dizer que o big data está transformando a indústria moderna? É provável que sim, afinal a indústria e todos os setores econômicos vêm sendo impactados pelas transformações ativadas pela interminável revolução tecnológica no mundo competitivo.

A indústria tem hoje à sua disposição a possibilidade de vender online até mesmo para o consumidor final. É que a logística de transporte se transformou para atender a uma demanda completamente diferente do que era, por exemplo, cinquenta anos atrás.

A integração digital permite uma maior proximidade com fornecedores e revendedores, ampliando o alcance da distribuição e do consumo. As tecnologias de IoT vão transformando processos caros em rotinas simples, como o que acontece com a manutenção preditiva.

E tudo isso converge para uma inundação de dados. Dados demais até para os sistemas tradicionais conseguirem processar. Como, então, o big data pode transformar a indústria?

O que é big data?

Desde sempre o marketing se debruça obsessivamente sobre a busca de ferramentas que lhe permitam reconhecer comportamentos recorrentes, capazes de identificar grupos de consumidores.

Espera-se, com base nesse conhecimento, que as empresas possam atender às expectativas e necessidades desse público de forma mais inteligente.

Mais inteligente, significa dizer que seja possível antever comportamentos e, uma vez sendo possível antevê-los, surpreender o cliente com ofertas que espelhem aquilo que ele procura. O que seria isso se não o atendimento perfeito?

Lá no começo dessa empreitada estava posicionado o database marketing, uma espécie de avô do big data. O database estava para a indústria, como estava para o comércio, como uma espécie de oráculo. Ele transformava todas as interações do cliente com o estabelecimento em informação ordenada, que se transformava em insumo para o SIM (Sistema de Informação em Marketing).

Isso servia também para a indústria, principalmente no segmento B2B, onde era até mais simples reconhecer padrões de comportamento dos clientes corporativos. Repare que estamos falando do século XX, ainda, e temos elementos tão caros aos hoje profissionais de marketing digital. Com a diferença de que hoje essas interações são capturadas por analytics e poderosos softwares de CRM.

Eis aí, em parte, a origem do que chamamos de big data, que nada mais é que o produto da enxurrada de dados produzidos pelos novos modelos digitais. O big data é, na verdade, um desafio de marketing. O desafio de separar o joio do trigo e produzir bons pães com o trigo colhido.

Podemos dizer que o big data é a resposta, em forma de inteligência analítica tecnológica, capaz de transformar dados complexos e num volume gigantesco em informação.

Big data e a indústria moderna

Esse é o desafio da indústria, seja no segmento B2B, seja no B2C, sendo que no segundo é preciso identificar comportamentos de dois públicos distintos: consumidor e revendedores.

No caso da indústria B2B, consiste em estabelecer perguntas-chave para orientar a busca por informações no mar de dados produzidos por ERP, CRM, Analytics, databases, estudos comportamentais, estudos mercadológicos e até mesmo outras fontes nem tão ligadas assim ao Marketing, mas que tenham ligação com a área de atuação da empresa.

A boa notícia é que apropriar-se adequadamente dos dados, estabelecendo cruzamentos e respondendo às perguntas feitas pelo seu marketing, pode dar ao seu estabelecimento industrial vantagens competitivas importantes, porque nós sabemos bem que informação e conhecimento são armas poderosas.

Esperamos que este artigo tenha sido útil. Sugerimos, para quem deseja se aprofundar um pouco mais no tema, assistir a este vídeo:

Publicitário graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialista em Gestão de Negócios pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atua como Diretor de Atendimento na agência iD. 360/biz, como Presidente de Imagem Pública do Rotary Club São Paulo Vila Alpina e como Facilitador de Inovação e Palestrante do CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.