Imagine só aumentar a produtividade, reduzir gastos, melhorar a qualidade de seus produtos ou serviços e ainda ter flexibilidade para atender a novas demandas. Essas são algumas das vantagens da integração de sistemas na indústria 4.0.
Quer entender melhor como isso funciona e saber como implementar esse conceito na sua empresa? Então confira!
O que é integração de sistemas?
Um dos pilares da indústria 4.0, a integração de sistemas busca conectar as áreas de uma companhia, visando extrair dados e informações. Assim, esses insumos podem ser usados para promover melhorias contínuas em todo o processo produtivo, bem como, nas áreas de suporte relacionadas.
Com processos e setores trocando informações de forma mais rápida, é possível tomar decisões mais assertivas e ágeis. Dessa forma, consegue-se otimizar recursos, diminuir perdas, focar no crescimento do negócio e até buscar a exploração de novos mercados.
Em um ambiente industrial sem integração de sistemas, o trabalho de captar as informações geradas por uma etapa de um processo de manufatura e abastecer a próxima é feito até de forma manual. Esse procedimento analógico se mostra, na maioria das vezes, ineficaz e sujeito a erros.
A falta de um sistema integrado na indústria também significa que a gestão tem mais trabalho para analisar se o produto que está sendo fabricado realmente atende à demanda recebida. Além disso, ainda é preciso verificar se os fornecedores e distribuidores estão alinhados com essa produção.
Como fazer integração de sistemas na indústria 4.0?
Basicamente, há duas maneiras diferentes de como fazer integração de sistemas indústria 4.0: a horizontal e a vertical. Seja qual for, cada uma possui grandes desafios a serem superados para a sua implantação. Mas, certamente, isso vale muito a pena em termos de competitividade.
Integração horizontal na indústria 4.0
A integração horizontal na indústria 4.0 contempla todos os setores da empresa e seus respectivos sistemas da cadeia produtiva. Esse conceito tem o objetivo de fazer com que as diversas áreas trabalhem mais harmonicamente e haja otimização de recursos.
A partir da definição de um fluxo eficiente de trabalho, conecta-se a fábrica à cadeia de valor externa a sua planta. Nesse contexto da integração de sistemas horizontal, os fornecedores passam a fazer parte ativa do processo.
Da mesma forma, os clientes também devem ser integrados à indústria. Com a sincronia gerada pela integração horizontal, maior controle de entrega e monitoramento logístico ou de prestação de serviço, a qualidade é aprimorada, elevando a satisfação dos consumidores.
Integração vertical na indústria 4.0
Já a integração vertical na indústria 4.0 visa que todos os níveis da fábrica sejam conectados, desde a operação até a diretoria. Para isso, é necessário que sejam aplicadas as tecnologias integradoras, tais como:
- Robótica
- Sistemas de conexão máquina-máquina
- Internet das Coisas
- Inteligência Artificial
- Computação em nuvem
- Big Data
- Manufatura Digital e Aditiva
A integração vertical exige a conexão dos específicos sistemas usados em cada etapa produtiva. Assim, a conexão dos dados entre todos os níveis hierárquicos ocorre de maneira mais rápida e eficiente. Permitindo redução do tempo de tomada de decisão e melhoria do processo de gestão na indústria.
Avançando no processo de integração
Como vimos, a integração de sistemas na indústria 4.0 é um dos pontos principais da transformação digital porque as empresas devem passar. Portanto, a tecnologia tem um papel central nesse contexto.
Nessa nova realidade, os profissionais envolvidos devem estar atualizados para poderem controlar os sistemas integrados, além de trabalharem de forma colaborativa e ágil. Só assim é possível atingir resultados melhores.
Henrique Morbi
Publicitário graduado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e especialista em Gestão de Negócios pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atua como Diretor de Atendimento na agência iD. 360/biz, como Presidente de Imagem Pública do Rotary Club São Paulo Vila Alpina e como Facilitador de Inovação e Palestrante do CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
